Não vamos começar com aquela típica pergunta: 'O que é'?
É interessante, que antes de falarmos sobre algum assunto, sempre definimos antes. Mas vamos começar diferente. Não vai ser 'O que é' e sim 'O que causa'


O que causa
:

De uma forma visivelmente entendida, o preconceito linguístico, hoje e sempre, tem os seus motivos intoleráveis. Uma das formas onde encontramos o preconceito, é socialmente. Onde pessoas de alto nível social não querem se misturar com pessoas consideradas baixas e inferiores, por causa do modo de falar. Ou de acordo com a sua cultura, ou região. Vamos dizer agora, os fatores que realmente causa o preconceito linguístico.
Se falarmos o que faz com o que ele aconteça, será mais fácil para possíveis análises.
Todas as pessoas tem um modo próprio de falar, um modo que pode variar dependendo de onde ela é, suas necessidades, cultura e condições. As vezes as palavras podem ser interpretadas de forma errada por quem não é da região, muitos Brasileiros passam por situações constrangedoras devido a esse preconceito linguístico. Assim, como algum Pernambucano que mora no Nordeste é visto como um "matuto" ou um "burro" pelo modo diferente de se expressar de um Paulista, Carioca ou de um Mineiro. Todas as pessoas que não falam de acordo com a língua "padrão" de seu estado, são "excluídos" da "roda dos privilegiados", interessante levar em consideração o modo com que as pessoas são tratadas porque na "roda privilegiada" só entra nela, quem tem um bom domínio da Língua Portuguesa. Sabendo que esse preconceito ocorre, mesmo todos falando o mesmo idioma.

Discriminação:
A discriminação pode ser a palavra chave e grave, seja ela uma discriminação racial, ou uma discriminação linguística.
Em 2010 foi mostrado na televisão, o modo com que as pessoas da Zona Sul e zona Leste tratam os Nordestinos, com uma linda homenagem em uma comunidade no site de relacionamento Orkut. Nessa comunidade, se destacava com tópico : Eu Odeio Nordestino.
Só em ver isso, é possível notar o preconceito e a repulsa pelo modo Nordestino. Para ser culto e inteligente hoje em dia, tem que falar de modo perfeito, sem errar uma mera sílaba porque se caso o que foi falado fugir da norma padrão, é um erro. E o erro leva ao preconceito, leva ao transtorno, pessoas preconceituosas não entendem que as vezes o modo errado de falar, foi o modo errado que a mãe e o pai ensinou, ou que já veio de uma cultura, das condições, ou da própria tradição da região. Palavras diferentes que um Mineiro, um Paulista ou um Carioca podem não entender.
O Fato é que Preconceito Linguístico não deve ser levado como uma brincadeira qualquer, e sim como inadmissível.

Conclusão:
No Brasil, não se fala só uma língua portuguesa, falam-se um certo número de variedades. O português apresenta variedades dependendo das regiões, classes sociais, faixas etárias e níveis de escolarização. As pessoas que falam "pobrema, craudia e chicrete" por exemplo, estão trocando uma determinada fonética.
Marcos Bagno diz que a língua é como um rio que se renova, enquanto a gramática normativa é como a água do igapó, que envelhece, não gera vida nova a não ser que venham as inundações. Assim, o problema não está naquilo que se fala, mas em quem fala o quê.
Neste caso, o preconceito linguístico é a decorrência de um preconceito social.

''Enquanto essa gramática não chega, temos que combater o preconceito linguístico com as armas que dispomos.'' - Marcos Bagno.

Por: Caio e Suelen.